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O Natal e o seu Significado


A história do homem: a Bíblia é um livro que revela Deus, sua vontade e seus planos eternos para o homem. No livro de Gênesis, que nos fala do começo de todas as coisas, encontramos o trágico capítulo da entrada do pecado na humanidade, quando, ao escolher a sugestão da “antiga serpente” para desobedecer ao seu Criador e Senhor, algo terrível aconteceu ao homem, cuja conseqüência atingiria a toda a sua descendência. (Gn 3.1-13.)

O pecado passou a dominar a natureza humana. Satanás passou a ter domínio sobre a terra. A morte entrou na história dos homens. E uma espada flamejante foi colocada para guardar a “Árvore da Vida”. O homem, lançado fora do jardim do Éden, teria que sustentar a família com o “suor do rosto”. Antes, o trabalho agradável, de cultivar o jardim e de guardá-lo para Deus, era sem cansaço e suave. Depois do pecado, tornou-se pesado e estressante. A mulher passou a ter dor ao dar a luz aos filhos. E a terra foi amaldiçoada, produzindo espinhos e abrolhos. (Gn 3.14-24). Mas, Deus, que é cheio de misericórdia e compaixão, proveu para o homem a solução para o problema do pecado e do domínio de Satanás sobre sua vida e sobre a terra, seu “habitat”. Deus, solenemente prometeu a Adão e aos seus descendentes que enviaria “da semente da mulher” um que haveria de “esmagar a cabeça da serpente” (Gn 3.15).

Israel e a vinda do Messias: nos 4 milênios que se passaram, desde que Adão fora expulso do paraíso, muita coisa aconteceu. A terra se corrompeu com tanto pecado que foi necessária a destruição de todas as civilizações contemporâneas de Noé. Apenas ele (Noé) e sua família (8 pessoas) é que escaparam de maneira estupenda (construção da arca) do dilúvio enviado pelo juízo de Deus (Gn 6, 7, 8, 9).

Haveria uma nova chance para o homem. Um novo começo. Uma família que buscava a Deus e haveria de viver em sua presença. Mas o homem não conseguia viver perto de seu Criador e Senhor. O pecado continuava dominando seu coração.

Deus então separou um homem: Abraão. E, desse homem, o Senhor levantaria um povo separado para conhecê-lo, a quem ele se revelaria. E na linda história de Israel, encontramos profetas, sacerdotes, reis, que olhavam para o futuro e aguardavam a vinda gloriosa do seu “Messias prometido”, aquele que haveria de trazer o “Reino de Deus” a terra.

A história do Natal: O momento certo, preparado por Deus, chegara. Completava-se da “plenitude do tempo” (Gl 4.4). “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”. O relógio de Deus apontava para uma nova era na história da humanidade. A esperança habitaria com os homens e a salvação estaria bem perto.

Lucas buscou diligentemente os relatos das testemunhas oculares da história da salvação: da vinda e do ministério do “Messias prometido”, Jesus de Nazaré. Ele contou sobre o nascimento de um menino especial, há 2.000 anos: João Batista, filho do sacerdote Zacarias e de Isabel. Este seria o “arauto do Rei dos Judeus”. Aquele que iria preparar o caminho para o Senhor. João Batista, ao nascer, recebeu uma palavra profética dos lábios de seu pai: “Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor, preparando-lhe os caminhos, para dar ao seu povo conhecimento da salvação, no redimi-lo dos seus pecados.” (Lc 1.76-77.)

Quando Isabel estava no sexto mês de gravidez, o anjo Gabriel anunciou a Maria, sua prima: “Eis que conceberás e darás á luz um filho a quem chamarás pelo nome Jesus. Este será chamado Filho do Altíssimo…” (Lc 1.31-32.) O nascimento de Jesus foi totalmente cercado de uma atmosfera de grandiosidade, milagres e demonstração do poder de Deus. Maria concebeu seu Filho primogênito, por obra direta do Espírito Santo (Lc 1.34-38). Ao encontrar-se com Isabel, quando ambas estavam grávidas, houve o “derramar” da alegria do Espírito Santo sobre elas, e Maria cantou, na inspiração divina (Lc 1.46-56).

Jesus nasceu em Belém da Judéia, a cidade de Davi, conforme a profecia (Mq 5.2). Anjos estiveram acompanhando de perto, todos os detalhes de sua vinda a terra. Quando seu esposo, José, estava confuso e pensou em abandonar Maria, o anjo lhe apareceu, em sonhos e disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará a luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.” (Mt 1.20-21.) Uma multidão da milícia celestial cantou: “Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” (Lc 2.8-14.) E homens sábios do Oriente vieram para adorar o menino-Deus que havia nascido para ser “rei” em Israel (Mt 12.1-12).

Hoje, o mundo comemora o Natal, mas de forma errada. Os festejos estão cheios de lendas e desvirtuando o sentido real da vinda de Jesus ao mundo. Nas lojas, as músicas são em alusão ao “Papai Noel”, que dá brinquedos e as famílias se preocupam com presentes e ceias natalinas. Entretanto, a verdadeira mensagem do Natal é anunciada pelo apóstolo João: “A luz veio ao Mundo”. Natal é tempo de proclamação do Evangelho. É tempo de anunciar que Deus enviou seu Filho Amado para que “todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

O Natal na igreja: em algumas igrejas, riscou-se a comemoração do Natal de suas festividades. Colocando-se em posição contrária à romanização ou “paganização” do cumprimento profético da vinda do Salvador, muitos não se alegram nessa data. Alguns sentem até tristeza. Não fazem nada. Não cantam. Não fazem comemorações especiais, dizendo que esta não era uma festa dos primitivos cristãos. Entretanto, os céus festejaram o primeiro Natal. Os anjos cantaram. E, como é gostoso cantar: “Glória a Deus nas alturas”, especialmente nesta ocasião. Como temos um clima propício para a evangelização nesta data tão conhecida: o melhor presente é Deus quem nos dá. Para o pobre e para o rico. Para os adultos e para as crianças. Como podemos usar esta ocasião para anunciar o cumprimento do amor de Deus!

Vamos refletir juntos e buscar cumprir a vontade do Pai Celeste; responda: como você tem comemorado o Natal? Apenas festas, presentes e comida, sem se lembrar do seu significado? O que você tem feito para levar a mensagem salvadora aos seus parentes e amigos? Você sabe cantar lindos cânticos de Natal e refletir em seu significado? Você tem buscado compartilhar com sua família, seus colegas de trabalho, de escola, seus vizinhos, a mensagem do Natal? Como você acha que deveria ser comemorado o Natal em sua célula, na família e na igreja?

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